quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Em balanço


É inevitável: chega essa época do ano e ficamos como que "fechados para balanço", relembrando, avaliando e pondo na balança tudo que aconteceu (ou não aconteceu) ao longo do ano.


Isso é excelente e essencial para nosso crescimento, pois quando detectamos algo que poderíamos ter feito melhor em determinada situação, estamos evoluindo.

A gente sempre aprende e se fortalece com os erros cometidos ao momento que tentamos corrigi-los e superá-los.


Encontro-me em balanço agora, reavaliando como foi o ano de 2009 para mim (e como voou esse ano!!!! Hoje ao arrumar minha mala para uma viagem que farei semana que vem é que me dei conta que parece que foi ontem que passamos de 2008 para 2009!!!! Se bem que não é o tempo que voa... somos nós mesmos que vivemos cada vez em um ritmo frenético e acelerado ao extremo e por isso vem essa sensação de tempo passando à velocidade da luz... bom, mas isso é um assunto muito complexo que é melhor dedicar uma postagem exclusiva a ele no futuro hehe).


Pesei os "prós e contras" desse ano de 2009 e como resultado do meu balanço versão 2009 deu positivo:


- Positivo primeiramente porque minha família e eu estamos vivos e com saúde (que é o que mais importa);

- Positivo porque tenho um trabalho pelo qual busco crescer cada vez mais;

-Positivo porque consolidei ainda mais as minhas verdadeiras amizades. Todos os meus amigos são meu tesouro e eu guardo esse tesouro com muito cuidado;

-Positivo porque eu consegui crescer com meus erros;

-Positivo porque aprendi que a vida não é um mar de rosas e que temos que estar preparados para mudanças em nossas vidas e saber lidar com diversas situações.


Esse ano eu sofri algumas decepções.

Na verdade decepção não é bem a palavra apropriada, pois, como dizia um antigo professor meu, a culpa de uma decepção é nossa, já que idealisamos algo ou alguém de uma forma que quando não condiz com a nossa expectativa, nos decepcionamos...


De qualquer forma, tive algumas "desilusões"(melhor usar essa palavra) que me deixaram muito triste e até de certa forma revoltada, mas, agora acredito que foram essenciais para meu próprio amadurecimento.

Certas situações ainda não foram totalmente superadas, mas eu estou conseguindo me livrar deste sentimento ruim e isso está me permitindo ser uma pessoa muito melhor do que quando começou 2009.


E a minha principal meta para 2010 é: o céu é o meu limite (como diria o Faustão, tanto no pessoal como no profissional).


Bom, é isso meus queridos, espero que o saldo da balança de vocês também tenha dado positivo.

E vamos todos começar 2010 com o peito aberto e prontos para fazê-lo um ano ainda melhor!!!


Como estarei de férias entre dia 18/12 a 4/01 a tendência é não realizar novas postagens nesse período, então, sendo assim, desejo a todos um excelente natal, com muitas alegrias e bençãos e um ano novo repleto de realizações (lembrem-se: o céu é o limite!!!)

bjos a todos e me despeço com uma frase linda que aprendi e que nos serve em todas as situações:

"There is no right way to do a wrong thing" (Não há maneira certa para fazer algo errado).


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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Não só de palavras se faz um idioma, mas de toda expressão que procede da boca do povo!


O nosso idioma é considerado um dos idiomas mais difícieis que existe (também né... é tanta regra gramatical, mil e uma conjugações...aff... alguém aí usa o "vós" por acaso?) porém, tem o outro lado da moeda: certamente é também um dos mais ricos em expressões.


Algumas expressões são clássicas e se encaixam como uma luva em muitas situações, como: água mole em pedra dura tanto bate até que fura, quem desdenha quer comprar, antes tarde do que nunca, custa os olhos da cara e por aí vai.


Tem aquelas expressões que se complementam, pois, não adianta mesmo chorar pelo leite derramado quando a vaca vai pro brejo porque no final, sempre tem uma luz no fim do túnel.


E antes pensar na morte da bezerra do que pensar em coisa alguma. Pois cabeça vazia, oficina do diabo.


Já que vingança é um prato que se come frio, tome cuidado para nunca cuspir para cima e mexer com a pessoa errada.


Mas também tem aqueles ditos populares que se contradizem:


Se filho de peixe peixinho é, então por que em casa de ferreiro o espeto é de pau?

(Aliás, fiquem sempre com os olhos bem abertos com os ferreiros, já que quem com o ferro fere, com o ferro será ferido).


E que cargas d'água é a expressão borboletas no estômago que indica quando se está apaixonado?

Sinceramente, alguém já teve borboleta no estômago? E se teve, a sensação foi boa?

Eu hein... essa expressão deveria indicar enjoo... seria mais realista...


Bom, já que falamos de paixão (que é o fogo que arde sem se ver) faz-se logo uma ponte para falar de amor:


O que os olhos não veem, o coração não sente.
Essa expressão não deveria ser o que os olhos não veem o coração SENTE?
Sim, pois amor é quando sentimos algo forte certo? E o amor não é cego?


E quantas vezes não jogamos um verde para colher maduro dando uma de João sem braço... (coitado do João né? por que essa expressão não "tirou fora os braços" do Pedro ou do José?)


Sempre ouvi dizer que cavalo dado não se olha os dentes e nem se deve deixar um cavalo encilhado passar pela nossa frente e não montar (preciso prestar mais atenção nos cavalos... sem olhar os dentes deles, claro!)


Já que estamos falando em bichos, tem aquele famoso ditado que mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
Pensando bem, que judiação com o bichinho! É bem melhor dois voando livres do que um na mão né?


E tem tanta gente em Brasília que precisa de óleo de peroba para passar na cara de pau...e a gente pagando o pato... bom... mas isso são outros 500...



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

E o anjo retorna ao céu


Em torno das 4:15 da manhã do dia de hoje (7/ 12/ 2009) toca o telefone de nossa casa para trazer a mensagem da confirmação do óbito que todos já aguardavam com pesar.

Minha querida tia Terezinha veio a falecer nesta madrugada.
Esta guerreira que lutou bravamente contra três aneurismas por mais de três anos agora descansa em paz.

Não tenho palavras para descrever o que significa esta pessoa em minha vida e na vida de todas as pessoas que conviveram com ela.
Nem o maior de todos os escritores teria a capacidade de mensurar e descrever em palavras a grandiosidade de caráter, compaixão, pureza de pensamentos e sentimentos que a minha amada tia possuía.
Pessoa esta que sofreu muito ao longo de sua vida, mas mesmo com todo sofrimento, sempre o encarou com coragem, com bom humor e sempre amando e respeitando ao próximo; amando as pessoas até mais que ela própria.

Será que não somos todos egoístas por chorar a morte dela como estamos fazendo?

A minha resposta é não, não somos.

Choramos, pois deixa esse mundo terreno essa criatura bondosa que certamente tinha uma alma mais elevada que nós.
Choramos, pois sabemos que a saudade será imensa.

Apesar de toda a tristeza que sinto, estou feliz (sim, é nessa imensa antítese que me encontro).
Estou feliz pois tive a honra e privilégio de ter conhecido e convivido com uma pessoa que praticava o SER HUMANO de fato.
Estou feliz por ter sido sobrinha dela, por pertencer à mesma família que esse anjo.
Estou feliz porque ainda pode-se ter esperança que pessoas como ela existem e fazem a diferença no mundo.
Estou feliz porque ela certamente está feliz.

O anjo retorna ao céu, retorna à sua verdadeira casa e olhará por todos nós.

Não digo adeus minha tia, digo um até logo.
E enquanto não nos revemos, sei que irá olhar por todos nós, agora simples mortais e tão terrenos...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Chega de panetone!!!!


Ai... eu juro que não queria falar de política... juro que preferiria postar algo mais animador hoje, mas me vejo infelizmente na obrigação de comentar o incomentável, o inexplicável, o indigno patamar que nossos políticos se encontram (e faz tempo).


Ninguém fala de outra coisa a não ser do mais novo (ou velho como sempre) escândalo envolvendo político e corrupção, dessa vez envolvendo o "digníssimo" senhor governador do DF: José Roberto Arruda.


O "ilustríssimo" aparece em imagens recebendo propina assim como outros "respeitadíssimos" deputados e funcionários de cargos públicos.


O pior ainda disso tudo, é ter que assistir a lavada cara de pau desses "excelentíssimos" senhores embolsando dinheiro e o guardando em bolsas, paletós, meias, cuecas (cueca, diga-se de passagem, já é de praxe).


E quando você pensa que NADA pode ser pior, vem um infeliz de um comparsa desse governador dizer que o dinheiro na verdade era para comprar panetone para as crianças carentes.

AAAAAAAAAAAAHHHHH BOMMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!!!! (mudaram o nome de propina para panetone e nem nos avisam!!!!.. poxa vida)


E tem aquele outro cidadão que recebeu esse "novo mensalão" (se não me engano um deputado) e que o gravaram gardando o dinheiro do "panetone" em suas meias e paletó.

Essa "figura maravilhosa" teve a coragem de dizer que guardou esse dinheiro nas meias para uma defesa pessoal e que o dinheiro era para doação e por isso não foi contabilizado.


Seria hilário se não fosse tão trágico hein?


Eu to estufada e enjoada de tanto panetone!!! Só eu não, o Brasil todo já não aguenta mais panetone e pizza!!!!!!


O pior de tudo é que fico me questionando muito seriamente: será que isso vai ter jeito um dia?

Para o meu desespero, a resposta está cada vez mais convicta que não!!!

Estou quase acreditando que somente o voto consciente não adianta...

A praga da corrupção é algo empírico e impregnado na nossa cultura política e infelizmente os poucos e raros políticos que tentam combatê-la, são rapidamente sufocados e obrigados a dançar conforme a música...


Bjos e desejo a vcs uma semana sem panetones:****

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

e onde aperta o "stop"???

Nesta última segunda-feira, chego as 18:00 hrs no consultório do meu oftamologista para minha consulta anual (ainda bem que arranjei tempo e memória para isso) e enquanto aguardava ser atendida, fiquei observando uma garotinha (que deve ter em torno de 8 anos) com seus pais.



A menininha (que folheava uma daquelas clássicas revistas do tempo das cavernas, o que é bem típico de consultório) apontou para uma gravura e perguntou ao pai:

- Pai, o que é isso?

-Ah filha, isso é um aparelho muito antigo, que nem existe mais. Isso é um toca fitas.

- E pra que serve?

- Servia para tocar fitas cassetes.

- E o que é fita cassete?

- Bom... fita cassete filha... é uma fita onde se gravava músicas para depois colocar para escutar no toca fitas. Esse toca fitas podia estar em um quarto, no trabalho, na escola ou até mesmo nos carros.

- Pai, fita que nem fita de embrulhar presente?

- Não, não filha. Você lembra que eu lhe mostrei uns dias atrás uma fita de vídeo?

-Lembro.

-Então filha, fita cassete é igualzinha a um fita de vídeo, só que menor.

-Menor quanto?

-Bom, menor tipo assim (o pai da menina mostrou fazendo gestos para a criança).

- Pai, e por que não se usa mais?

- Porque as pessoas começam a criar coisas novas e mais modernas, daí o que é mais antigo vai se usando cada vez menos até que ninguém mais usa.

-Pai, se a fita cassete se escutava música então ela foi substituída pelo CD né?

-Isso mesmo filha.



Eu deveria estar de boca aberta e perceptívelmente visível que os escutava descaradamente.

Pena que o doutor me chamou e eu não pude verificar se essa deliciosa conversa continuou ou não.



Fiquei totalmente impressionada: tanto com a atenção que o pai deu à criança (respondendo tudo o que ela perguntava com muita calma) como com o assunto em si.



Saber o que é um toca fitas ou uma fita cassete é algo relativamente fácil para nós, agora, tenta explicar facilmente isso para quem nunca viu um objeto desses e nem sequer sabe para que serve (e olha que estamos falando de uma menina de 8 anos!!!!).



Esse pai falou uma coisa muito verdadeira: coisas antigas começam a serem usadas cada vez menos até que praticamente desaparecem.

Sempre foi assim durante a história da humanidade, porém, a velocidade de mudar de objetos/conceitos antigos para novos é que está cada vez mais frenética e a mil por hora.



Eu tenho 25 anos, ainda sou nova, mas a minha infância que ocorreu nos anos 80/início 90 foi muito parecida com quem passou a infância nos anos 70, por exemplo:



Ao invés de desenhos violentos ou em 3D, tínhamos desenhos mais inocentes tipo caverna do dragão;

Ao invés de ficar o dia todo em frente ao computador, ficávamos o dia todo brincando com toda a vizinhança do bairro;

Ao invés de patinete, brincávamos com pogobol;

Ao invés de pânico na tv, víamos os trapalhões;

CD? DVD? que era isso?? A gente escutava mesmo era disco de vinil do Trem da alegria e da Xuxa e víamos desenhos gravados em fita VHS váaarias vezes de preferência e morreeeendo de tanto rebubinar o troço;



Quando eu tinha 9 anos é que fui apresentada ao "Sr. CD", ao "Sr. Computador" e por aí vai.

Ainda me lembro (claro, não cheguei a usar) da máquina de escrever... tinha uma em casa que meu pai usava... nossa... e isso foi ontem!!!!



As novidades são excelentes para nossa evolução, nosso desenvolvimento (o GPS por exemplo, fizeram esse troço para mim, pois eu sou o pior ser do mundo no que diz respeito a senso de direção), mas, será que não está indo rápido demais?



Percebo que as crianças estão amadurecendo mais cedo... perdem precocemente essa fase da inocência e ingenuidade que é tão boa...

Perdem rápido porque é muita informação bombardeando a cabeçinha deles desde que nascem...



Não sei a opinião de vocês, mas não troco a infância que eu tive com os "aparelhos arcaicos" de forma alguma pela infância que as crianças estão tendo hoje: cada vez mais moderna e mais fria.



E lá vai uma foto do "Sr. Atari", representando aí todos os finados senhores e senhoras de um tempo muito bacana:





quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Média na Mídia é Moda!


Ando muito feliz, mas, como estou cansada! O fim de ano sempre me deixa com a bateria fraca (o que é completamente normal e com certeza acontece com a grande maioria) e com o calor que anda fazendo nessa cidade então... me deixa extremamente preguiçosa!!!


Ontem quando voltei do trabalho me joguei no sofá da sala e com um esforço daqueles peguei o controle remoto para ver o que estava passando na TV (há muito tempo que não via televisão nesse horário, ultimamente ando vendo somente a novela das 8 que começa as 9).


Pelo amor de Deus!!! Antes tivesse ficado babando no sofá!!!

Alguns programas de TV chegam a ser tão fúteis que não podiam estar falando sério... ah não mesmo! (pelo menos as gargalhadas que me proporcionaram foram boas).


Um canal estava falando sobre um cachorro de uma atriz que anda muito estressado e então a apresentadora estava passando dicas de como desestressar seu cãozinho levando-o para um spa para cachorros.


Outro canal estava passando a utilíssima informação que a Nívea Stelman aproveitou o belíssimo dia de sol e foi naquela manhã à praia (pelo menos alguém está aproveitando bem esse calor).


Gente, e o que dizer da maior celebridade de 15 minutos do momento?

Aquela menina lá que eu nem sei o nome e que foi expulsa da universidade que estudava por estar de mini-saia, pois bem, ela deu mais entrevistas nesses últimos dias do que possivelmente Chico Buarque deu durante toda a carreira dele.


Tudo bem que expulsar a menina foi ridículo, mas a mídia em peso assim em cima de uma coisa dessas o tempo todo daí já é demais.


Aliás, toda essa mídia exagerada em cima de pessoas ou fatos ocorridos somente pra "fazer média" já encheu o saco né?


É claro que temos curiosidade de saber algo de pessoas famosas que admiramos e assistir à reality-shows (sim, eu admito, eu vejo big brother) mas gente, isso o tempo todo não dá mais!!!!


Chegou ao ponto de que se dá mais atenção a quem pegou quem na casa do pagodeiro ou jogador de futebol do que a uma notícia sobre uma vacina para certos tipos de AIDS que foi descoberta (sim, isso aconteceu e foi muuuito pouco noticiado).


O que está na mídia é porque está "na moda" e é "pop" e, esse "pop", não poupa ninguém (como sabiamente diziam os engenheiros do havaí).


:****

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

2012 é agora!!!

Durante tooooda a semana passada estava extremamente ansiosa para que chegasse logo sexta-feira 13 (calma, não sou assim tão bruxa) e ir conferir a estreia do tão aguardado filme: 2012, do diretor Roland Emmerich (mesmo diretor de Independence Day e The day after tomorrow).



Para mim, o filme é bem interessante e bem "hollywoodiano"( com direito a vários efeitos visuais, sonoros, explosões... enfim, tudo que se tem direito para fazer algo catastrófico e apocalíptico).



Enquanto aguardava na enooorme fila antes do início do filme foi que me dei conta do tanto de gente (e isso me inclui) que gosta e tem curiosidade de ver/ ler/ escutar qualquer coisa que esteja relacionada ao fim do mundo.
As teorias são diversas: ataque de ETs, meteoro ou outro corpo celeste qualquer se chocando contra nós, inversão de pólos, radiação, buracos negros e por aí vai.



É claro que (pelo menos para mim) nenhuma dessas teorias são descartadas e podem perfeitamente ocorrer agora, em 2012 ou em 2800!!!

A gente é tão prepotente as vezes que não enchergamos que o risco de destruição é tão mais palpável de se acontecer de "dentro para fora" que de "fora para dentro", ou você realmente acha que aquecimento global descontrolável do jeito que anda, desmatação e poluição da água potável, guerra mundial com bombas atômicas, novas doenças surgindo podendo matar em larga escala não são mais reais e ameaçadores nesse momento do que ETs vindo aqui nos pulverizar??



Eu sempre escutei que a natureza é sábia, e ela é mesmo!!!
Ela sempre arranja um jeito de se equilibrar novamente ( por isso das eras glaciais no passado) e se esses carrapatos dos seres humanos ficarem "enchendo muito o saco" da natureza, ela vai dar um jeito de se ver livre desses "bichinhos desagradáveis" logo logo!

Quem corre risco não é o planeta, quem corre o risco somos nós: seres humanos! (sim porque eu garanto que todos os animais existentes na face da Terra não vão sentir a mínima falta de nós).



E por falar em seres humanos, é dita uma frase muito bonita nesse filme que é mais ou menos assim: "o ser humano deixa de ser humano quando não pratica mais compaixão".

Vixi... então a extinção já começou...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sentimentos coloridos


Fiquei bege por constatar nesse último fim de semana (durante uma conversa com amigos) que as cores não povoam o nosso dia a dia somente de forma visual, são também indicadores de sentimentos:


Se estamos com fome ficamos verdes, e, com o mesmo verde podemos ficar verdes de raiva (que inclusive pode vir acompanhada com outra cor, podemos ficar roxos de raiva ou até mesmo vermelhos de raiva).


Por falar em vermelho, este por sua vez também indica (literalmente estampado em nossas caras) vergonha.

Geralmente esse vemelho de vergonha vem acompanhado com o coração(que é vermelho) em ritmo acelerado.


Se levamos um susto ficamos brancos.

Se ficamos com frio, ficamos roxos ou azuis.

E se está tudo azul está tudo bem, agora se a coisa ficar preta é melhor disfarçar, dar um sorrisinho amarelo e rapidamente se mandar.


Tem cor que inclusive vira verbo: eu amarelei, ele amarelou, nós amarelamos...

E tem por aí muita imprensa que é marrom e muuuuita amizade colorida rolando também... :P


Bom, antes que me dê um branco geral, me despeço com beijos multicoloridos para todos :*****

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Esvaziando a mochila


Após esse último e excelente feriado que teve (graças a Deus com muuuuito sol e bem aproveitado na praia), cheguei em casa na segunda-feira no final da tarde, e, aproveitando o fato que escurece mais tarde devido ao horário de verão, fui lavar o meu carro que tava pedindo uma água faz tempo (pensa na cena: eu com o pé esquerdo torcido lavando o carro... falta de dinheiro para mandar lavar é decadência pura :P).

Lavando o carro, me veio uma frase que tinha lido muito tempo atrás em algum lugar que era: “Knowledge is a heavy backpack” (Conhecimento é uma mochila pesada) e na época eu não pensei no “peso” que essa frase tem.

A grande maioria de nós passa a vida inteira adquirindo (e sempre querendo mais) conhecimento a respeito de tudo e de todos e não levamos em conta que todo o conhecimento traz consigo uma carga grande de responsabilidade que precisa ser levado sempre em conta.

Por isso, conhecimento fútil (principalmente sobre a vida dos outros) não vale a pena “carregar na mochila” não é verdade?
Vamos esvaziá-la e deixar somente como bagagem aquilo que nos agrega valor para começar o ano de 2010 carregando menos peso ;)


Começei a minha "limpeza" e tá difícil de deixar ir embora algumas coisas... mas dou um jeitinho até o final do ano.



Bjokas a todos :****

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pára o mundo que eu quero descer!


Essa semana (ou semana passada) eu estava assistindo ao noticiário que mostrava uma reportagem sobre uma professora de ensino médio que havia sido insultada e apanhado de um aluno de 12 anos!!!
Está tudo invertido e a gente nem se surpreende mais, quer ver só:

- Desrespeito generalizado de professores pelos alunos e o que é pior: muitas vezes pelos pais dos alunos (normal);
- Pais enterrando seus filhos (normal e cada vez mais frequente);
- Traficante é quem manda em muitas favelas pelo Brasil e impõe as leis (ah isso é a regra!!);
- Corrupção para todos os lados e segmentos (é tão normal que quando se encontra alguém que não é corrupto, não é possível acreditar de primeira);
- Crianças perdendo a infância cada vez mais cedo (a gente ainda tem criança no mundo?);
- Violência generalizada (se não falar que há violência não é normal!!!! Vamos ficar assustados se ela começar a desaparecer...)

Eu quero aproveitar e falar um pouquinho mais sobre a violência (calma gente é rápidinho... já que todo mundo a escuta/ lê/ presencia todo o santo dia):
A vida deixou de ser preciosa faz muito tempo, matar ficou algo tão banal que a gente nem mais se comove ou se quer pensa quando ficamos sabendo de um assassinato ou algo parecido, e, o pior, isso acontece justamente porque a violência se tornou "algo normal" para nós.
Vidas tiradas precoce e muitas vezes brutalmente viram somente estatística para a sociedade.

Faz um mês ou dois que eu assisti a um filme chamado: Violência Gratuita (em inglês é Funny Games, que de “funny” não tem nada. A tradução para o português ficou mais condizente com o filme.)
É uma regravação de um filme austríaco e conta com a atriz Naomi Watts, Tim Roth e Michael Pitt.
Eu não vou contar do que se trata o filme e muito menos como termina, o que eu quero contar é que fiquei horrorizada e enjoada ao vê-lo pela tamanha brutalidade e violência que, a meu ver, eram gratuitas (o que me deixou muito revoltada e com raiva de mim mesma por tê-lo visto).

Porém, depois de algum tempo (e após uma conversa muito bacana com meu amigo Rogério a respeito desse filme), eu começei a perceber que foi bom ter visto sim, pois havia me chocado, me transtornado com certas cenas porque tinha violência, e violência não pode ser tratada como algo normal.

Isso então me fez enchergar a real idéia do filme: fazer o ser humano “voltar” a se chocar com a violência que por ter se tornado tão normal e banal não nos afeta mais.

Não vou aconselhar aqui que o filme seja visto, mas quem tiver a curiosidade de ver e ao final ficar revoltado e horrorizado, então, meus parabéns; você passou no teste de ser humano e está apto a se revoltar novamente com a violência vista diariamente.

Bjão a todos e hoje vou para a praia, curtir um sol, mar, família e tranquilidade nesse feriadão : :***

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Should I stay or should I go?

Não sei se me levanto ou me sento;

Não sei se como ou caminho;

Não sei se leio ou assisto a um filme;


Não sei se tiro uma foto ou se guardo na memória;

Não sei se durmo ou passeio;

Não sei se hoje eu coloco álcool ou se gasolina;

Não sei se vou para o norte ou se vou para sul;

Não sei se vou à direita ou à esquerda;

Não sei se vou para a praia ou para o campo;

Não sei se vou ao barzinho com os amigos ou à balada;

Não sei se falo ou somente fico observando;

Não sei se me meto ou finjo que não vi;

Não sei se telefono ou mando e-mail;

Não sei se visito ou espero que me visitem;

Não sei se me visto de azul ou se de verde;

Não sei se caso ou compro uma bicicleta (essa eu sei: compro uma bicicleta!).

O que se sabe é que todos nós passamos por momentos de indecisão e isso é normal, faz parte do ser humano.
Acho que as vezes se torna tão difícil tomar uma decisão pois (como uma frase que eu desconheço o autor) “ a cada escolha/ decisão, resulta em uma perda”.

Bjos (ou será abraços??) a todos ;)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Rir, rir e rir - esse remédio funciona!!!


Rir é bom né? Dar gargalhada então...


Todos nós sabemos disso... Porém parece que constantemente nos esqueçemos do bem que rir de vez em quando nos faz.


Nas últimas semanas andava (e de certa forma ainda ando) muito pensativa, com muitas incertezas rondando meus pensamentos e com muitas decisões a serem tomadas que me projetavam unicamente ao futuro, me fazendo somente viver nesse tempo hipotético e assim sendo, ficando sem viver o momento presente.

Quanto mais pensativos e atarefados ficamos, mais propensos a “não sorrir” nos tornamos, e isso é um erro terrível !


Nesse último final de semana, porém, tirei um peso enorme das minhas costas e sem fazer esforço nenhum: apenas praticando o ato de sorrir e rir.


Fui de excursão para a Oktober no sábado e meu pensamento era: nossa eu estou tão cansada e estressada... tomara que eu me divirta um pouquinho...

Como eu estava enganada!!!

Não me diverti um “pouquinho”, me diverti MUITOOOO!!!


Fiquei rindo a noite toda e em torno de gente alegre que estava lá para curtir aquele momento de festa e alegria.


Ri tanto que minha barriga doía.

Ri tanto que quase chorei.

Ri tanto que quando ía falar as palavras não saíam.

Ri tanto que ao me lembrar de tudo que aconteceu naquela noite tenho vontade de rir de novo (na verdade já estou me matando de rir aqui...).


Quero agradecer imensamente à companhia maravilhosa das minhas queridas “texana” Nati e “Wendy” Lili por compartilhar momentos tão maravilhosos, engraçados e inesquecíveis... Vocês são únicas e não teria sido tão bacana sem a presença de vocês.


Já que estou em momento de agradecimentos, quero também agradecer a todo apoio da minha colega de trabalho e amiga para sempre Margaret (você é muito especial e nunca se subestime ok?), à minha amigona de todas as horas e momentos: Cleide (tudo vai dar certo sempre na sua vida, você vai ver e eu, bom, eu sempre estarei por perto para aplaudir as suas conquistas) e ao meu suuuper amigo Thiago (querido, nossos altos “papos cabeça” pelo MSN me ajudam de uma maneira que você não faz idéia).


Viver "no futuro" como uma constante ou somente pensando nos problemas nos faz simplesmente não viver.

Rir nos deixa leve e fica muito mais fácil lidar com os problemas do nosso dia a dia ;D


Bjos e muita gargalhada a todos :**********

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vida = Momentos

Para aproveitar o feriadão deste último fim de semana, minha família e eu fomos para a praia de Bombas (e lá o Sol estava presente, graças a Deus!!!).

No domingo (especialmente para aproveitar que não teria muito movimento na BR) minha mãe e eu decidimos ir até Tubarão no sul do estado para visitar a minha tia (irmã da minha mãe) que está internada no hospital na cidade em questão (infelizmente o quadro clínico dela não é dos melhores...).

Eu não suporto hospital, acho muito triste e para mim é muito complicado lidar com uma situação de perda, doença... aff!!!
Pois bem, minha mãe e eu quando entramos no hospital quase começamos a chorar (tal mãe tal filha... não saberia dizer qual é a mais emotiva e compulsiva por choro de nós duas).
Como somente podia entrar uma pessoa por vez, minha mãe entrou primeiro e eu então entraria na sequência.

Enquanto estava esperando minha mãe sair do quarto, aguardei em uma sala com uma janela enorme onde se podia ver a entrada do hospital e as pessoas indo e vindo e passei a observar essa movimentação e (claro) a pensar: nossa, como hospital é triste!! Pessoas que tiveram uma vida (longa ou não) e agora enfrentando um momento de fragilidade por estarem doentes e trazendo preocupação e receio aos entes e amigos queridos...

Foi quando que, ao observar uma cena pela janela, a minha concepção de hospital mudou (pelo menos um pouco): eu vi um homem muito feliz estacionar seu carro em frente ao hospital, entrar lá e mais ou menos 2 minutos depois aparecer com, acredito que seja, a esposa dele (muito radiante também) e com um bebê recém-nascido nos braços.

Aí foi que eu percebi que para aquelas pessoas o momento não era de tristeza ou doença, muito pelo contrário!! Era um momento de extrema alegria pois uma vida estava apenas começando, e o iníco dessa jornada havia sido no hospital, local que eu antes somente imaginava de dor e sofrimento.

A gente pode comparar perfeitamente a nossa vida a um hospital: há certamente um início e um fim e em seu "decorrer", haverá sempre momentos felizes e tristes.

Ninguém é 100% feliz durante a vida toda e não posso imaginar que alguém seja 100% triste também.
Temos que aproveitar ao máximo quando estamos nos nossos momentos felizes e quando estamos nos momentos tristes; tentar não se desesperar, acreditar em Deus e se esforçar para sair logo da tristeza.

Ficou meio filosófico haha, mas foi esse o "momento" meu dequele dia.

bjos a todos e fim de semana próximo tem Oktober (esse eu vou filosofar com certeza... mas não em condições "normais" de temperatura e pressão) :****

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O poder da música


Enquanto voltava do trabalho para minha casa nesta semana, passava no rádio uma música que eu gosto muito chamada “My Sacrifice” do Creed (que sinceramente nem sei se ainda existe essa banda...) e na mesma hora eu me lembrei da época que estava no 3ro ano do segundo grau (acho que foi quando essa música foi lançada). Lembrei-me de como eu era, das pessoas que conviviam comigo diariamente nesse período, das minhas idéias, dos meus medos, das minhas alegrias.... nossa... quanta coisa mudou desde então!!!

A música tem esse efeito sobre nós, não é? Músicas que nos marcam na verdade são lembranças de momentos que nos marcaram (seja lembrança boa ou ruim) e a música é a responsável desse nosso “resgate do passado”.

Quase todos nós associamos uma música a alguma fase/ história marcante: primeiro beijo, da infância, da adolescência, do escola, da faculdade, das festas com amigos, carnaval na praia, final de ano, família, das dores de cotovelo (nossa, essas de quando a gente está “na fossa” sofrendo por alguém quanto mais melosa e depressiva melhor né? Eu mesmo adorava escutar Mariah Carey nessas horas haha), das baladas etc, etc e etc!!!! (é por isso que eu sou totalmente a favor de uma comunidade no Orkut chamada: “minha vida tem trilha sonora”)

Além de nos remeter (prazerosamente ou não) ao passado, a música tem esse poder de unir as pessoas (sim, porque não existe festa sem música) e de trazer paz a muitas pessoas cuja realidade em que estão inseridas é de muita dor, sofrimento e angústia. Isso sem contar que a música (assim como o esporte) pode salvar muita gente do “mau caminho”...

Por isso, vamos escutar música o tempo todo e cada um que fique com o gênero (s) que achar melhor. Pois música é gosto, e gosto não se discute!!!!


Bjos a todos e um fim de semana e feriadooooo com muita paz, sol (esse desapareceu de vez...) e MÚSICAAAAAAA!!!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Olimpíadas Rio 2016 - agora é fiscalizar!


Como toooooooooooodo mundo sabe, na última sexta-feira dia 2 (em Copenhagen na Dinamarca) foi anunciada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) a cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, desbancando Madrid, Chicago e Tóquio.

Foi visto desde então pela mídia a comoção e alegria nacional por sediar as olimpíadas (sendo a primeira vez que os jogos olímpicos acontecerão na América do Sul).

O Brasil (que já irá sediar em 2014 a Copa do Mundo de Futebol) não tem nenhum outro problema interno então para se preocupar. OBAAA

-Nosso povo tem acesso amplo à saúde. OBAA
-Escolas e educação de qualidade para todas as nossas crianças. OBAA
-Infraestrutura (e aí se inclui tudo: rodovias, aeroportos, portos, tráficos nas cidades) está uma maravilha e funcionando incrivelmente bem e de forma prática e rápida. OBAA
-Desigualdade social solucionada. OBAA
-Violência em nossas cidades quase em 0%. OBAA
-Traficantes perdendo as forças. OBAA
-Presídios bem estruturados e recuperando detentos. OBAA
-Impostos cobrados de forma justa e verificamos os repasses a nós rapidamente. OBAA
-E tem mais um monte de OBAAs por aí!!

Francamente, quero deixar bem claro não tenho nada contra o fato do Brasil sediar uma olimpíada e muito menos sou contra o Rio de Janeiro (inclusive acredito que o Rio é o cartão postal de nosso país e qualquer evento de grande porte deve ter a cidade maravilhosa como principal opção).
Somente acho que no atual momento nosso país não está preparado para sediar os jogos olímpicos, pois temos muitos problemas (e sérios) que precisamos solucionar com urgência e deixar de postergá-los como sempre fazemos (todos nós temos uma parcela de culpa).

Um país sem cultura e sem educação não anda para frente.
Investindo pesadamente na educação agora, poderemos construir jovens conscientes e competentes para sediar olimpíadas e qualquer outro grande evento em nosso país de maneira clara, transparente e séria.

O principal objetivo de uma olimpíada é trazer o espírito da competição (de maneira sadia) através do esporte.
Agora, o que o Brasil realmente tem feito nos últimos anos referente ao esporte??
Como resultado podemos citar a última olimpíada em Pequim onde o país não teve um desempenho satisfatório.

Outro ponto que infelizmente é bem significativo é que contamos com essa praga da corrupção que parece estar impregnada em nossa cultura.
Como disse um senhor muito sábio que eu conheço: hoje em dia para ser um político honesto no Brasil precisa ter coragem.

Portanto, já que vamos sediar as olimpíadas de 2016, nosso papel é fiscalizar para que as obras não sejam superfaturadas (as contas do Pan mostraram irregularidades e até hoje não foram esclarecidas) e que seja investido maciçamente em todos os esportes (já passou da hora de olhar quase que somente para o futebol).

Esse é o meu ponto de vista. Quem discorda de alguma coisa pode ficar a vontade para comentar (quem concorda também, claro), pois o que seria do verde se todo mundo gostasse do amarelo.

Bjos a todos :*****

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Seria tão mais fácil acreditar na abdução....



Tomando meu cafezinho da manhã na empresa com as minhas amigas de trabalho fui informada por uma delas que o casal Nardoni agora tem nova versão sobre a morte da menina Isabella.

Segundo a nova versão, a menina foi quem cortou sozinha a rede de proteção e acidentalmente caiu da janela do apartamento.
Hum.... bom.... difícil comentar a respeito né? mas... vamos lá:

1º) Receber uma “bomba informativa” dessas quase 08:00 hrs da manhã de uma segunda-feira pelo menos me acordou (sim porque meu cérebro somente começa a trabalhar a partir das 10:00 hrs da manhã).

2º) Ahhhhh, bem que eles podiam ter caprichado na nova versão!!!
Podiam ter ousado mais... sei lá, uma coisa como ETs cortando a rede de proteção e abduzindo a garotinha, daí então deu um problema qualquer na nave espacial derrubando-a no chão e malandramente esses ETs folgados “deram no pé”.
Que falta de criatividade da parte deles... :(

3º) Bom então vamos fazer um esforço e vamos todos acreditar neles!!
Daí a gente aproveita e faz um “pacotão” e passamos a acreditar também que o nosso excelentíssimo presidente do senado é honesto, que o Lula nunca soube de nada, que chá verde tem um gosto ma-ra-vi-lho-so, que o Rubinho vai ser campeão da F-1 e que o Fluzão não vai ser rebaixado.
Daí fica fácil hein?

Poxa vida.... seria tão mais fácil acreditar na abdução....

De qualquer forma, amanhã é sexta e eu vou festar com meus amigos (nesses eu acredito).


domingo, 27 de setembro de 2009

Coragem para enfrentar os problemas. Será que temos??

Pois é... atendendo a pedidos de amigos próximos, estou eu aderindo também ao blog ( sempre cedendo e fazendo a vontade dos que eu amo...).

Escrever é algo inspirador para mim, é a melhor maneira que eu muitas vezes encontro para dizer exatamente o que eu quero (quem é extrema e irritantemente emotivo como eu sabe que muitas vezes a melhor maneira de se expressar é através da escrita, chegando a ser muitas vezes um subterfúgio, uma válvula de escape).
Bom, então vamos ver no que vai dar e espero que gostem das minhas idéas e opiniões sobre temas diversos e que possam fazer você que está lendo refletir a respeito.

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Dois ou três meses atrás assisti a um filme indiano maravilhoso e que recomendo chamado Water (filme esse que foi indicado ao oscar de melhor filme estrangeiro. Não me recordo se ganhou...).
Uma das estrelas do filme é a canadense Lisa Ray (ex-modelo e atriz que faz muuuito sucesso em Bollywood, os indianos a idolatram).

Pois bem, estava eu umas duas semanas atrás lendo um guia de novos filmes internacionais que irão ser lançados em breve (apesar do esforço, realmente não me recordo em qual página da internet estava) quando uma notícia me chamou prontamente a atenção: "Atriz de Bollywood, Lisa Ray, diagnosticada com doença rara e incurável".
Curiosa como sou imediatamente cliquei na notícia pra lê-la na íntegra.

Lisa Ray (que está com 37 anos) possui uma espécie de câncer raríssimo chamado de Mieloma Múltiplo que geralmente atinge negros e pessoas acima de 60 anos (que não é o caso da atriz) e que atinge a medula óssea destruindo de forma extensiva o esqueleto e causando lesões, osteoporose e fraturas.
Apesar de não ter cura, o tratamento ameniza as dores crônicas e a sobrevida de paciente com mieloma múltiplo varia de poucos meses a mais de dez anos (dependendo do estágio da doença quando diagnosticada).

Fiquei chocada ao ler a notícia e me perguntei: "como será que ela está reagindo a tudo isso? Tão nova e com uma doença grave como essa..."
Óooobvio que eu não descansei até encontrar alguma declaração dela e para minha grande e agradável surpresa a atriz no momento em que descobriu que estava doente (parece que em junho desse ano) informou em público (Canadá e Índia) o que estava acontecendo e que vai lutar de frente com a doença pois não se sente derrotada.

Enquanto as estatísticas informam dos altos riscos e a medicina "ajuda" dizendo que ainda não se tem cura, ela afirma que não passa pela cabeça o fato de não ser curada e que vai sim vencer a doença.
Ao descobrir da doença, Lisa Ray inicializou um blog contando o seu dia a dia da batalha contra o câncer. Estou acompanhando e é realmente um lição de vida.
Quem quiser dar uma olhadinha o blog dela é: http://lisaraniray.wordpress.com/

É assim que deveríamos combater de frente nossos problemas, de cabeça erguida e com coragem.
A gente somente sai derrotado de uma batalha quando já entra nela com o pensamento de derrota.
Pode ser meio clichê o que eu vou dizer agora mas quando li esse depoimento da Lisa Ray me veio um pensamento: A gente passa tanto tempo concentrado em nossos próprios problemas que muitas vezes parecem sem solução que não olhamos para o lado para ver que existem pessoas com problemas muuuito maiores e mais sérios que os nossos e mesmo assim possuem muito mais coragem e determinação para enfrentá-los.

Que esse exemplo dessa atriz possa nos fazer refletir e cairmos na real de que o mundo não gira em torno de nossos umbigos e que a maneira que vamos enfrentar um determinado problema somente depende de nós mesmos.


Bom, finalizo esta minha primeira postagem (espero que primeira de muitas) com uma frase dita por Henry Ford que diz: "Se você acha que você pode ou se você acha que não pode, você está certo".

Um abração a todos e uma boa semana ;)