sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pára o mundo que eu quero descer!


Essa semana (ou semana passada) eu estava assistindo ao noticiário que mostrava uma reportagem sobre uma professora de ensino médio que havia sido insultada e apanhado de um aluno de 12 anos!!!
Está tudo invertido e a gente nem se surpreende mais, quer ver só:

- Desrespeito generalizado de professores pelos alunos e o que é pior: muitas vezes pelos pais dos alunos (normal);
- Pais enterrando seus filhos (normal e cada vez mais frequente);
- Traficante é quem manda em muitas favelas pelo Brasil e impõe as leis (ah isso é a regra!!);
- Corrupção para todos os lados e segmentos (é tão normal que quando se encontra alguém que não é corrupto, não é possível acreditar de primeira);
- Crianças perdendo a infância cada vez mais cedo (a gente ainda tem criança no mundo?);
- Violência generalizada (se não falar que há violência não é normal!!!! Vamos ficar assustados se ela começar a desaparecer...)

Eu quero aproveitar e falar um pouquinho mais sobre a violência (calma gente é rápidinho... já que todo mundo a escuta/ lê/ presencia todo o santo dia):
A vida deixou de ser preciosa faz muito tempo, matar ficou algo tão banal que a gente nem mais se comove ou se quer pensa quando ficamos sabendo de um assassinato ou algo parecido, e, o pior, isso acontece justamente porque a violência se tornou "algo normal" para nós.
Vidas tiradas precoce e muitas vezes brutalmente viram somente estatística para a sociedade.

Faz um mês ou dois que eu assisti a um filme chamado: Violência Gratuita (em inglês é Funny Games, que de “funny” não tem nada. A tradução para o português ficou mais condizente com o filme.)
É uma regravação de um filme austríaco e conta com a atriz Naomi Watts, Tim Roth e Michael Pitt.
Eu não vou contar do que se trata o filme e muito menos como termina, o que eu quero contar é que fiquei horrorizada e enjoada ao vê-lo pela tamanha brutalidade e violência que, a meu ver, eram gratuitas (o que me deixou muito revoltada e com raiva de mim mesma por tê-lo visto).

Porém, depois de algum tempo (e após uma conversa muito bacana com meu amigo Rogério a respeito desse filme), eu começei a perceber que foi bom ter visto sim, pois havia me chocado, me transtornado com certas cenas porque tinha violência, e violência não pode ser tratada como algo normal.

Isso então me fez enchergar a real idéia do filme: fazer o ser humano “voltar” a se chocar com a violência que por ter se tornado tão normal e banal não nos afeta mais.

Não vou aconselhar aqui que o filme seja visto, mas quem tiver a curiosidade de ver e ao final ficar revoltado e horrorizado, então, meus parabéns; você passou no teste de ser humano e está apto a se revoltar novamente com a violência vista diariamente.

Bjão a todos e hoje vou para a praia, curtir um sol, mar, família e tranquilidade nesse feriadão : :***

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Should I stay or should I go?

Não sei se me levanto ou me sento;

Não sei se como ou caminho;

Não sei se leio ou assisto a um filme;


Não sei se tiro uma foto ou se guardo na memória;

Não sei se durmo ou passeio;

Não sei se hoje eu coloco álcool ou se gasolina;

Não sei se vou para o norte ou se vou para sul;

Não sei se vou à direita ou à esquerda;

Não sei se vou para a praia ou para o campo;

Não sei se vou ao barzinho com os amigos ou à balada;

Não sei se falo ou somente fico observando;

Não sei se me meto ou finjo que não vi;

Não sei se telefono ou mando e-mail;

Não sei se visito ou espero que me visitem;

Não sei se me visto de azul ou se de verde;

Não sei se caso ou compro uma bicicleta (essa eu sei: compro uma bicicleta!).

O que se sabe é que todos nós passamos por momentos de indecisão e isso é normal, faz parte do ser humano.
Acho que as vezes se torna tão difícil tomar uma decisão pois (como uma frase que eu desconheço o autor) “ a cada escolha/ decisão, resulta em uma perda”.

Bjos (ou será abraços??) a todos ;)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Rir, rir e rir - esse remédio funciona!!!


Rir é bom né? Dar gargalhada então...


Todos nós sabemos disso... Porém parece que constantemente nos esqueçemos do bem que rir de vez em quando nos faz.


Nas últimas semanas andava (e de certa forma ainda ando) muito pensativa, com muitas incertezas rondando meus pensamentos e com muitas decisões a serem tomadas que me projetavam unicamente ao futuro, me fazendo somente viver nesse tempo hipotético e assim sendo, ficando sem viver o momento presente.

Quanto mais pensativos e atarefados ficamos, mais propensos a “não sorrir” nos tornamos, e isso é um erro terrível !


Nesse último final de semana, porém, tirei um peso enorme das minhas costas e sem fazer esforço nenhum: apenas praticando o ato de sorrir e rir.


Fui de excursão para a Oktober no sábado e meu pensamento era: nossa eu estou tão cansada e estressada... tomara que eu me divirta um pouquinho...

Como eu estava enganada!!!

Não me diverti um “pouquinho”, me diverti MUITOOOO!!!


Fiquei rindo a noite toda e em torno de gente alegre que estava lá para curtir aquele momento de festa e alegria.


Ri tanto que minha barriga doía.

Ri tanto que quase chorei.

Ri tanto que quando ía falar as palavras não saíam.

Ri tanto que ao me lembrar de tudo que aconteceu naquela noite tenho vontade de rir de novo (na verdade já estou me matando de rir aqui...).


Quero agradecer imensamente à companhia maravilhosa das minhas queridas “texana” Nati e “Wendy” Lili por compartilhar momentos tão maravilhosos, engraçados e inesquecíveis... Vocês são únicas e não teria sido tão bacana sem a presença de vocês.


Já que estou em momento de agradecimentos, quero também agradecer a todo apoio da minha colega de trabalho e amiga para sempre Margaret (você é muito especial e nunca se subestime ok?), à minha amigona de todas as horas e momentos: Cleide (tudo vai dar certo sempre na sua vida, você vai ver e eu, bom, eu sempre estarei por perto para aplaudir as suas conquistas) e ao meu suuuper amigo Thiago (querido, nossos altos “papos cabeça” pelo MSN me ajudam de uma maneira que você não faz idéia).


Viver "no futuro" como uma constante ou somente pensando nos problemas nos faz simplesmente não viver.

Rir nos deixa leve e fica muito mais fácil lidar com os problemas do nosso dia a dia ;D


Bjos e muita gargalhada a todos :**********

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Vida = Momentos

Para aproveitar o feriadão deste último fim de semana, minha família e eu fomos para a praia de Bombas (e lá o Sol estava presente, graças a Deus!!!).

No domingo (especialmente para aproveitar que não teria muito movimento na BR) minha mãe e eu decidimos ir até Tubarão no sul do estado para visitar a minha tia (irmã da minha mãe) que está internada no hospital na cidade em questão (infelizmente o quadro clínico dela não é dos melhores...).

Eu não suporto hospital, acho muito triste e para mim é muito complicado lidar com uma situação de perda, doença... aff!!!
Pois bem, minha mãe e eu quando entramos no hospital quase começamos a chorar (tal mãe tal filha... não saberia dizer qual é a mais emotiva e compulsiva por choro de nós duas).
Como somente podia entrar uma pessoa por vez, minha mãe entrou primeiro e eu então entraria na sequência.

Enquanto estava esperando minha mãe sair do quarto, aguardei em uma sala com uma janela enorme onde se podia ver a entrada do hospital e as pessoas indo e vindo e passei a observar essa movimentação e (claro) a pensar: nossa, como hospital é triste!! Pessoas que tiveram uma vida (longa ou não) e agora enfrentando um momento de fragilidade por estarem doentes e trazendo preocupação e receio aos entes e amigos queridos...

Foi quando que, ao observar uma cena pela janela, a minha concepção de hospital mudou (pelo menos um pouco): eu vi um homem muito feliz estacionar seu carro em frente ao hospital, entrar lá e mais ou menos 2 minutos depois aparecer com, acredito que seja, a esposa dele (muito radiante também) e com um bebê recém-nascido nos braços.

Aí foi que eu percebi que para aquelas pessoas o momento não era de tristeza ou doença, muito pelo contrário!! Era um momento de extrema alegria pois uma vida estava apenas começando, e o iníco dessa jornada havia sido no hospital, local que eu antes somente imaginava de dor e sofrimento.

A gente pode comparar perfeitamente a nossa vida a um hospital: há certamente um início e um fim e em seu "decorrer", haverá sempre momentos felizes e tristes.

Ninguém é 100% feliz durante a vida toda e não posso imaginar que alguém seja 100% triste também.
Temos que aproveitar ao máximo quando estamos nos nossos momentos felizes e quando estamos nos momentos tristes; tentar não se desesperar, acreditar em Deus e se esforçar para sair logo da tristeza.

Ficou meio filosófico haha, mas foi esse o "momento" meu dequele dia.

bjos a todos e fim de semana próximo tem Oktober (esse eu vou filosofar com certeza... mas não em condições "normais" de temperatura e pressão) :****

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O poder da música


Enquanto voltava do trabalho para minha casa nesta semana, passava no rádio uma música que eu gosto muito chamada “My Sacrifice” do Creed (que sinceramente nem sei se ainda existe essa banda...) e na mesma hora eu me lembrei da época que estava no 3ro ano do segundo grau (acho que foi quando essa música foi lançada). Lembrei-me de como eu era, das pessoas que conviviam comigo diariamente nesse período, das minhas idéias, dos meus medos, das minhas alegrias.... nossa... quanta coisa mudou desde então!!!

A música tem esse efeito sobre nós, não é? Músicas que nos marcam na verdade são lembranças de momentos que nos marcaram (seja lembrança boa ou ruim) e a música é a responsável desse nosso “resgate do passado”.

Quase todos nós associamos uma música a alguma fase/ história marcante: primeiro beijo, da infância, da adolescência, do escola, da faculdade, das festas com amigos, carnaval na praia, final de ano, família, das dores de cotovelo (nossa, essas de quando a gente está “na fossa” sofrendo por alguém quanto mais melosa e depressiva melhor né? Eu mesmo adorava escutar Mariah Carey nessas horas haha), das baladas etc, etc e etc!!!! (é por isso que eu sou totalmente a favor de uma comunidade no Orkut chamada: “minha vida tem trilha sonora”)

Além de nos remeter (prazerosamente ou não) ao passado, a música tem esse poder de unir as pessoas (sim, porque não existe festa sem música) e de trazer paz a muitas pessoas cuja realidade em que estão inseridas é de muita dor, sofrimento e angústia. Isso sem contar que a música (assim como o esporte) pode salvar muita gente do “mau caminho”...

Por isso, vamos escutar música o tempo todo e cada um que fique com o gênero (s) que achar melhor. Pois música é gosto, e gosto não se discute!!!!


Bjos a todos e um fim de semana e feriadooooo com muita paz, sol (esse desapareceu de vez...) e MÚSICAAAAAAA!!!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Olimpíadas Rio 2016 - agora é fiscalizar!


Como toooooooooooodo mundo sabe, na última sexta-feira dia 2 (em Copenhagen na Dinamarca) foi anunciada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) a cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, desbancando Madrid, Chicago e Tóquio.

Foi visto desde então pela mídia a comoção e alegria nacional por sediar as olimpíadas (sendo a primeira vez que os jogos olímpicos acontecerão na América do Sul).

O Brasil (que já irá sediar em 2014 a Copa do Mundo de Futebol) não tem nenhum outro problema interno então para se preocupar. OBAAA

-Nosso povo tem acesso amplo à saúde. OBAA
-Escolas e educação de qualidade para todas as nossas crianças. OBAA
-Infraestrutura (e aí se inclui tudo: rodovias, aeroportos, portos, tráficos nas cidades) está uma maravilha e funcionando incrivelmente bem e de forma prática e rápida. OBAA
-Desigualdade social solucionada. OBAA
-Violência em nossas cidades quase em 0%. OBAA
-Traficantes perdendo as forças. OBAA
-Presídios bem estruturados e recuperando detentos. OBAA
-Impostos cobrados de forma justa e verificamos os repasses a nós rapidamente. OBAA
-E tem mais um monte de OBAAs por aí!!

Francamente, quero deixar bem claro não tenho nada contra o fato do Brasil sediar uma olimpíada e muito menos sou contra o Rio de Janeiro (inclusive acredito que o Rio é o cartão postal de nosso país e qualquer evento de grande porte deve ter a cidade maravilhosa como principal opção).
Somente acho que no atual momento nosso país não está preparado para sediar os jogos olímpicos, pois temos muitos problemas (e sérios) que precisamos solucionar com urgência e deixar de postergá-los como sempre fazemos (todos nós temos uma parcela de culpa).

Um país sem cultura e sem educação não anda para frente.
Investindo pesadamente na educação agora, poderemos construir jovens conscientes e competentes para sediar olimpíadas e qualquer outro grande evento em nosso país de maneira clara, transparente e séria.

O principal objetivo de uma olimpíada é trazer o espírito da competição (de maneira sadia) através do esporte.
Agora, o que o Brasil realmente tem feito nos últimos anos referente ao esporte??
Como resultado podemos citar a última olimpíada em Pequim onde o país não teve um desempenho satisfatório.

Outro ponto que infelizmente é bem significativo é que contamos com essa praga da corrupção que parece estar impregnada em nossa cultura.
Como disse um senhor muito sábio que eu conheço: hoje em dia para ser um político honesto no Brasil precisa ter coragem.

Portanto, já que vamos sediar as olimpíadas de 2016, nosso papel é fiscalizar para que as obras não sejam superfaturadas (as contas do Pan mostraram irregularidades e até hoje não foram esclarecidas) e que seja investido maciçamente em todos os esportes (já passou da hora de olhar quase que somente para o futebol).

Esse é o meu ponto de vista. Quem discorda de alguma coisa pode ficar a vontade para comentar (quem concorda também, claro), pois o que seria do verde se todo mundo gostasse do amarelo.

Bjos a todos :*****

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Seria tão mais fácil acreditar na abdução....



Tomando meu cafezinho da manhã na empresa com as minhas amigas de trabalho fui informada por uma delas que o casal Nardoni agora tem nova versão sobre a morte da menina Isabella.

Segundo a nova versão, a menina foi quem cortou sozinha a rede de proteção e acidentalmente caiu da janela do apartamento.
Hum.... bom.... difícil comentar a respeito né? mas... vamos lá:

1º) Receber uma “bomba informativa” dessas quase 08:00 hrs da manhã de uma segunda-feira pelo menos me acordou (sim porque meu cérebro somente começa a trabalhar a partir das 10:00 hrs da manhã).

2º) Ahhhhh, bem que eles podiam ter caprichado na nova versão!!!
Podiam ter ousado mais... sei lá, uma coisa como ETs cortando a rede de proteção e abduzindo a garotinha, daí então deu um problema qualquer na nave espacial derrubando-a no chão e malandramente esses ETs folgados “deram no pé”.
Que falta de criatividade da parte deles... :(

3º) Bom então vamos fazer um esforço e vamos todos acreditar neles!!
Daí a gente aproveita e faz um “pacotão” e passamos a acreditar também que o nosso excelentíssimo presidente do senado é honesto, que o Lula nunca soube de nada, que chá verde tem um gosto ma-ra-vi-lho-so, que o Rubinho vai ser campeão da F-1 e que o Fluzão não vai ser rebaixado.
Daí fica fácil hein?

Poxa vida.... seria tão mais fácil acreditar na abdução....

De qualquer forma, amanhã é sexta e eu vou festar com meus amigos (nesses eu acredito).